O uso da Tecnologia na Educação

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


Essa imagem foi retirada do livro "Cuidado, Escola! desigualdade, domesticação e algumas saídas" apresentado por Paulo Freire. No livro abaixo dessa imagem contém um texto que diz que com a revolução tecnológica, novas classes sociais surgiram: a burguesia industrial, a classe operária e a classe de mão-de-obra pobre e desqualificada. Neste panorama de mundo que estava em constante mudança, a escola era única e exclusiva as elites. Atualmente, se observarmos bem a imagem e o texto, pouca coisa mudou. A elite tem o acesso a tecnologia dentro das escolas e as classe pobre continua desqualificada.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

"Como, nós professores, estamos implementando o conhecimento dentro das escolas? " 
 No livro : Cuidado Escola! apresentado por Paulo Freire, a imagem apresenta o desvinculação dos conteúdos escolares com a realidade.  O livro é da década de 80 mas, observamos esse relato com muita proporção também nos dias de hoje. As matérias são praticamente "empurradas" para os alunos, sem procurar revelar o que realmente elas representam e o que esses saberes são vinculados e como podemos utilizá-los. Sabemos que a grade curricular é extensa, e o tempo na maioria das vezes não nos favorece mas, devemos rever as nossas práticas pedagógicas pois, nem sempre é porque "damos conta" de todos os conteúdos para os alunos isso quer dizer que eles aprenderam e conseguiram entender a sua finalidade. 
Visando a informática, para muitos professores e administradores de escolas, a informática "não tem qualquer significação nem qualquer utilidade imediata para os alunos" , como a citação da imagem diz acima. A informática pode ser uma ferramenta muito útil nessa desconexão de conhecimento com a realidade. Ela é uma ferramenta de pesquisa para os alunos. Na internet eles têm a oportunidade de  " linkar"  o conhecimento adquirido.
 
                                                                                                                         Por Stephanie Soares

terça-feira, 3 de dezembro de 2013



A imagem foi retirado do livro Cuidado, Escola! , apresentado por Paulo Freire, sua primeira edição foi no ano de 1980. Apesar de já fazer uns anos do livro escrito, seu contexto representa a escola nos dias de hoje. As críticas feitas nos livros são várias, como cobranças da família, má formação de professor, falta de individualidade do aluno entre outras implicações.
A imagem acima representa um professor acusando vários políticas, fontes e mais como se fosse o motivo de frustração do seu trabalho. As políticas muitas vezes são incorretas, o ambiente de trabalho se torna QUASE impossível também, mas abro aqui um parênteses, que muitos profissionais já esqueceram com seus anos de magistérios. O educador tem que estar sempre se reabilitando, se renovando, os alunos mudam, os espaços também, a sociedade não é diferente. De nada adianta acusar se não estivérmos preparados para sofrer mudanças contínuas. Não estou dizendo que vamos ser hipócritas e aceitar todas as políticas que veêm até nós, todavia muitas vezes somos os próprios culpados de tais frustrações. No meu início de convívio escolar como educadora, presenciei vários professores com discursos do tipo: "Tenho 20 anos de casa, minha filha, minha experiência fala mais do que sua teoria." "Depois você vai cansar com esse método e vai relaxar como todos os outros!" Enfim, não debati hora alguma mas sempre me questionava, será que também vou ser assim? Me acostumar com a situação e culpar a tudo e todos que passarem a minha frente? O meu objetivo nesta postagem foi de abrir os olhos de alguns educadores que só sabem acusar. Está nas hora de repensar no seu trabalho, o que você pode mudar, afinal todos nós podemos melhorar sempre! Não temos que ficar parado esperando o sistema mudar, até mesmo que isso demorar anos para acontecer. Podemos começar por nós mesmo primeiro, repensar no nosso trabalho todos os dias. Vai uma dica, a participação do aluno e da família pode ser fundamental para a ampliação e o sucesso do trabalho do educador. Abraços e Att!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Desafios Culturais da Comunicação à Educação

Apresentação da discussão do texto "Desafios Culturais da Comunicação à Educação" de Jésus Martim-Barbero ao uso da tecnologia na escola. Observamos a dificuldade de implementar a informática dentro da escola e discutimos baseado no texto essa problemática.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

          

          
             Para o Ministério das Comunicações com exceção do esforçado e desvalorizado trabalho da Divisão de Comunicação Social - a cultura parece não ter nada que ver com o desenvolvimento tecnológico dos meios; o que, no caso, importa é a política e economicamente adequada das permissões de transmissão. O mesmo acontece em
relação à educação: que pode ter a ver o avançadíssimo e riquíssimo mundo das telecomunicações com a nossa atrasada e paupérrima educação?
          Contrariamente aos que vêem nos meios de comunicação e na tecnologia de informação uma das causas do desastre moral e cultural do país, ou seu oposto,
uma espécie de panacéia, de solução mágica para os problemas da educação, sou dos que pensam que nada pode prejudicar mais a educação que nela introduzir modernizações tecnológicas sem antes mudar o modelo de comunicação que está por debaixo do sistema escolar.
          O modelo predominante é vertical, autoritário na relação professor-aluno e linearmente sequêncial no aprendizado. Introduzir nesse modelo meios e tecnologias modernizantes é reforçar ainda mais os obstáculos que a escola tem para se inserir na complexa e desconcertante realidade de nossa sociedade.
          Falar de comunicação significa, em primeiro lugar, reconhecer que estamos numa sociedade em que o conhecimento e a informação têm tido um papel fundamental, tanto nos processos de desenvolvimento econômico quanto nos processos de democratização política e social.
          Portanto, o ponto de partida para se pensar as relações da educação com a comunicação está aqui: na centralidade que o conhecimento e a informação têm ainda em países como o nosso, nos quais existem outras necessidades estruturais, que consideramos básicas, como as da moradia e saúde para as maiorias.
          Há uma grande diferença entre as pessoas que podem estar conectadas com a Internet, beneficiando-se de uma grande quantidade de informações, de experimentação, de conhecimentos ou experiências estéticas e a imensa maioria excluída, desligada desse mundo de bens e experiências. Mas, não podemos permitir que nos baste a constatação e o lamento. Precisamos compreender como essa
mesma sociedade dividida está sendo transformada pela centralidade das tecnologias e dos sistemas de comunicação.
          A escola deixou de ser o único lugar de legitimação do saber, pois existe uma
multiplicidade de saberes que circulam por outros canais, difusos e descentralizados.
          Essa diversificação e difusão do saber, fora da escola, é um dos desafios mais fortes que o mundo da comunicação apresenta ao sistema educacional.
          Nossas escolas não estão sendo um espaço no qual a leitura seja um meio de criatividade e de prazer, mas sim o espaço no qual leitura e escrita se associam a tarefa obrigatória e chata. Castradora, inclusive.
          O professor perde a estabilidade, porque o aluno sabe muito mais e, sobretudo, porque maneja muito melhor a língua da imagem que o professor.
          A escola desconhece tudo o que de cultura se produz e transcorre pelo mundo
audiovisual e pelo da cultura oral.
          Precisamos de uma educação que não deixe os cidadãos inermes diante dos poderosos estratagemas de que, hoje, dispõem os meios de comunicação para camuflar seus interesses e fazê-los passar por opinião pública.
          Daí a importância estratégica que adquire hoje uma escola capaz do uso criativo e crítico dos meios audiovisuais e das tecnologias informáticas.
          Um dos maiores desafios que o ecossistema comunicativo faz à educação é:
ou se dá a sua apropriação pelas maiorias ou se dá o reforçamento da divisão social e a exclusão cultural e política que ele produz.
          Pois, enquanto os filhos das classes favorecidas entram em interação com o
ecossistema informacional e comunicativo a partir de seu próprio lar, os filhos das classes populares - cujas escolas públicas não têm, em sua imensa maioria, a menor interação com o ambiente informático, escolas que são para eles o espaço decisivo de acesso às novas formas de conhecimento - estão ficando excluídos do novo espaço laboral e profissional que a cultura tecnológica propõe.
          É muito o que resta por mobilizar, a partir da educação, para renovar a cultura política de maneira que a sociedade não procure salvadores, mas sim crie sociabilidades para conviver, harmonizar, respeitar as regras do jogo cidadão, desde as do tráfego até as do pagamento dos impostos.

          Então, acho que é muito importante associar a tecnologia ao cotidiano escolar, apesar das dificuldades que são muitas, vejo que se os professores fossem treinados para fazer uso dessas tecnologias e o governo mandasse recursos seria muito interessante e diferente ministrar aulas com o auxílio da internet.

Por Aline Leitão Lopes
Texto: Desafios Culturais da Comunicação à Educação, de Jesús Martim-Barbero.  Resenha e reflexões sobre as contribuições trazidas pela leitura em relação ao tema do blog:                                                             Os benefícios que a internet trouxe para o ambiente escolar.

            O artigo se baseia em implicações das políticas culturais da Colômbia e, as dificuldades da escola em relação ao modelo de comunicação.Os meios de comunicação : TV, internet e rádio, são instrumentos que influenciam muito a cultura. Mas, para o Ministério de Educação de Colômbia, esses meios são qualquer coisa e não fazem parte da cultura. Porém ao longo do texto observamos o contrário dessa situação.
           Sabemos o benefício que a internet trouxe para o ambiente escolar. E isso é cultura! É visto que, a ciência e a tecnologia possuem um menor espaço nos parâmetros culturais, diferenciando das artes e das letras. Os países menos desenvolvidos, continuam  não investindo na tecnologia e copiando dos outros países que dão maior valor a isso.
            O Ministério das Comunicações da Colômbia afirma que, a cultura não faz parte do desenvolvimento da tecnologia. Como por exemplo, vários colégios possuem laboratório de informática e não são utilizados pois, há vários fatores que desvalorizam a importância do ensino tecnológico dentro das escolas.
             Adiante, o artigo questiona-se dos problemas no sistema educacional. Mas, logo percebemos que não é a tecnologia que irá solucionar todos esses problemas. São diversos fatores que estão em questão até chegar no campo da tecnologia.
            Hoje em dia, quando se trata de atividade escolar, a internet está super interligada. A internet é a ferramenta mais utilizada pelos alunos em suas pesquisas escolares. Como não falar da tecnologia nas escola? O texto relata que o conhecimento e a informação é o eixo central do desenvolvimento social. Então podemos dizer que, os meios: rádio, TV e internet, fazem parte desse desenvolvimento social.
           Dependemos mais da inteligência do que da força. Observamos esse fator no mercado de trabalho, como por exemplo: a diminuição dos operários nas indústrias. Se a educação é para todos, a informação deveria ser também. Existe uma sociedade dividida pela informação, onde o acesso a internet, que é um instrumento de maior informação nos dias de hoje , não é assistido por classes menos favorecidas. As sociedades centralizam o saber. Desde de muito tempo, o saber é algo ainda manipulado.
            Devido a tanta informação, os alunos estão indo às escolas com uma grande bagagem de conhecimento e informações. Esse fator está criando um autoritarismo do aluno para com o seu professor. O professor está perdendo o seu espaço com a descentralização dos saberes. Sendo o professor um sujeito que se prepara e se capacita para aplicar devidamente o conteúdo a ser desejado.
            As escolas não ensinam a viver em uma democracia. Tudo é posto de forma em que a ordem e a disciplina estejam em primeiro lugar ( não que isso não fosse importante) e esquecem da consciência coletiva. A leitura e a escrita é vista como uma tarefa desgostosa. O que estamos acrescentando à nossa cultura?
            No entanto, não devemos ser preconceituosos, e devemos abraçar outras influências culturais como os dos indígenas, que utilizam da cultura oral, letrada e audiovisual. Através da internet nas escolas podemos trabalhar a pesquisa e o interesse a outros tipos de cultura. Isso é informação, então, cultura!
           O mundo muda, as pessoas mudam, e percebemos que a obtenção  informação mudou. Os livros continuam sendo “peças chaves” do objeto de pesquisa porém, estamos nos adequando à outros tipos de leituras como: noticiário de televisão e de rádio e hipertextos informáticos.

            O ecossistema comunicativo e a educação devem andar juntos, para que não haja uma divisão cultural, política e social da sociedade. Podemos usar a internet como estratégia de trazer a informação para os nossos alunos mas, não esquecendo dos perigos que a internet traz também, como o vício de escrever errado e entre outras coisas. Assim, usando-a como ferramenta auxiliadora no ambiente escolar, trará o benefício para a construção de uma sociedade informada, crítica e questionadora.
                    
                                                                                                               Por: Stephanie Soares de Araújo

Resenha do texto: Comunicação & Educação de Barbero

O texto relata que na Colômbia no fim do século, as relações entre cultura e educação era separadamente, ou seja ela não se relacionavam diretamente. A sociedades as viam como coisas distintas sem inter-relações. Para os colombianos a televisão é vista só para transmitir, e a mídia não é um tipo de cultura. A visão que o texto transmite a respeito de tecnologia e cultura é: “Os países ricos que inventem, que criem e que a nós nos deixem a continuar copiando e aplicando.” (Barbero,2000, p.51)
                O autor defende a ideia que para evolução da educação no pais, é preciso mudar o modelo de comunicação e depois fazer reformas tecnológicas. Mas isso não tem que ser mudado só no ambiente escolar mas também na sociedade colombiana. Não há problemas só na comunicação mas tem que ser solucionados antes os meios. Segundo Martín-Barbero “Falar de comunicação significa, em primeiro lugar, reconhecer que estamos numa sociedade em que o conhecimento e a informação tem tido um papel fundamental, tantos nos processos de desenvolvimento quanto nos processos de democratização política e social.” (2000, p.53)   A Colômbia tem em vista que eles precisam mais dá inteligência e do conhecimento do que dá forças das máquinas, mesmo sendo um país de Terceiro Mundo eles tem consciência e valorizam a educação. O ponto de partida para se pensar em educação e comunicação para Jésus é: “(...)na centralidade que o conhecimento e a Informação têm ainda em países como o nosso, Nos quais existem outras necessidades estruturais, Que consideramos básicas, como asDa moradia e saúde para as maiorias.” (2000,p.55Além disso o texto relata sobre as transformações que as sociedades em gerais tem sofrido com o acesso à internet. É claro que ainda tem aquelas pessoas que não tem acesso direto ao meio todavia indiretamente ela tem.“As sociedades centralizaram sempreo saber, porque o saber foi sempre fonte de poder, desde os sacerdotes egípcios aos monges medievais ou, atualmente, aos assessores dos políticos. Dos mosteiros medievais às escolas de hoje, o saber conservou esse duplo caráter de ser, ao mesmo tempo, centralizado e personificado em figuras sociais determinadas.” (2000, p.56)
            Essa centralização dada pela sociedade muitas vezes era questão de poder, como por exemplo os sacerdotes. Só eles entendiam a bíblia isso se interpretava como uma relação de poder sobre a sociedade. Hoje o saber não é só aplicado em um só lugar. Mas ele rodeia o espaço onde vivemos. Antes o saber é limitado nem todos tinham acesso hoje isso já se dá de forma diferente. Ele critica a escola dizendo que a mesma não é um espaço para autodeterminação, e aprender a conviver e harmonizar. O livro não é um instrumento visto para reflexão e discussão, mas sim como um dever escolar. Sendo assim quando acaba a vida escolar do ser logo o hábito do livro também se acaba, visto que ele só tem função na escola. O livro é posto na escola como uma atividade obrigatória, o que acaba se tornando um coisa chata e intolerável entre os alunos. O professor muitas vezes sente-se desestabilizado quando se refere ao ensino de imagens.  Muitos professores se encontram presos aos livros didáticos. A escola desconhece e rejeita tudo o que se passa no mundo audiovisual e que se passa pela cultura oral. Não é discriminada, muito menos descartada a cultura letrada mas as outras culturas devem ser incluídas no processo de aprendizagem do aluno. O livro continua sendo visto como chave de abertura de alfabetização, mas dessa vez é incluída outros meios de cultura como o mundo da informática. “Para tanto, necessitamos de uma escola na qual aprender a ler signifique aprender a distinguir, a tomar evidente, a ponderar e escolher onde e como se fortalecem os preconceitos ou se renovam as concepções que temos sobre política, família, cultura e sexualidade.” (2000,p.58)
            Embora apresente muitas semelhança com o sistema educativo do nosso país, o Brasil. O texto apresenta alguns casos específicos do sistema político da Colômbia. O que torna um pouco complexo entender algumas situações postas pelo autor já que não conheço o sistema político do país, todavia é um texto claro que une política, cidadania, comunicação e educação, visto que um ponto é ligado ao outro.

Por Jessica M. Frattane