Texto: “ Desafios Culturais da Comunicação à Educação”,
de Jesús Martim-Barbero. Resenha e
reflexões sobre as contribuições trazidas pela leitura em relação ao tema do
blog: Os benefícios que a internet trouxe para o ambiente escolar.
O
artigo se baseia em implicações das políticas culturais da Colômbia e, as
dificuldades da escola em relação ao modelo de comunicação.Os meios de
comunicação : TV, internet e rádio, são instrumentos que influenciam muito a
cultura. Mas, para o Ministério de Educação de Colômbia, esses meios são
qualquer coisa e não fazem parte da cultura. Porém ao longo do texto observamos
o contrário dessa situação.
Sabemos o benefício que a internet trouxe para o ambiente escolar. E
isso é cultura! É visto que, a ciência e a tecnologia possuem um menor espaço
nos parâmetros culturais, diferenciando das artes e das letras. Os países menos
desenvolvidos, continuam não investindo
na tecnologia e copiando dos outros países que dão maior valor a isso.
O Ministério
das Comunicações da Colômbia afirma que, a cultura não faz parte do
desenvolvimento da tecnologia. Como por exemplo, vários colégios possuem
laboratório de informática e não são utilizados pois, há vários fatores que
desvalorizam a importância do ensino tecnológico dentro das escolas.
Adiante, o artigo questiona-se dos
problemas no sistema educacional. Mas, logo percebemos que não é a tecnologia
que irá solucionar todos esses problemas. São diversos fatores que estão em
questão até chegar no campo da tecnologia.
Hoje
em dia, quando se trata de atividade escolar, a internet está super
interligada. A internet é a ferramenta mais utilizada pelos alunos em suas
pesquisas escolares. Como não falar da tecnologia nas escola? O texto relata
que o conhecimento e a informação é o eixo central do desenvolvimento social.
Então podemos dizer que, os meios: rádio, TV e internet, fazem parte desse
desenvolvimento social.
Dependemos mais da inteligência do que da força. Observamos esse fator
no mercado de trabalho, como por exemplo: a diminuição dos operários nas
indústrias. Se a educação é para todos, a informação deveria ser também. Existe
uma sociedade dividida pela informação, onde o acesso a internet, que é um
instrumento de maior informação nos dias de hoje , não é assistido por classes
menos favorecidas. As sociedades centralizam o saber. Desde de muito tempo, o
saber é algo ainda manipulado.
Devido a tanta informação, os alunos estão indo às escolas com uma grande
bagagem de conhecimento e informações. Esse fator está criando um autoritarismo
do aluno para com o seu professor. O professor está perdendo o seu espaço com a
descentralização dos saberes. Sendo o professor um sujeito que se prepara e se
capacita para aplicar devidamente o conteúdo a ser desejado.
As
escolas não ensinam a viver em uma democracia. Tudo é posto de forma em que a
ordem e a disciplina estejam em primeiro lugar ( não que isso não fosse
importante) e esquecem da consciência coletiva. A leitura e a escrita é vista
como uma tarefa desgostosa. O que estamos acrescentando à nossa cultura?
No entanto, não devemos ser preconceituosos, e
devemos abraçar outras influências culturais como os dos indígenas, que
utilizam da cultura oral, letrada e audiovisual. Através da internet nas
escolas podemos trabalhar a pesquisa e o interesse a outros tipos de cultura.
Isso é informação, então, cultura!
O
mundo muda, as pessoas mudam, e percebemos que a obtenção informação mudou. Os livros continuam sendo
“peças chaves” do objeto de pesquisa porém, estamos nos adequando à outros
tipos de leituras como: noticiário de televisão e de rádio e hipertextos
informáticos.
O ecossistema comunicativo e a educação devem andar juntos, para que não haja uma
divisão cultural, política e social da sociedade. Podemos usar a internet como
estratégia de trazer a informação para os nossos alunos mas, não esquecendo dos
perigos que a internet traz também, como o vício de escrever errado e entre
outras coisas. Assim, usando-a como ferramenta auxiliadora no ambiente escolar,
trará o benefício para a construção de uma sociedade informada, crítica e
questionadora.
Por: Stephanie Soares de Araújo
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