O uso da Tecnologia na Educação

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Resenha do texto: Comunicação & Educação de Barbero

O texto relata que na Colômbia no fim do século, as relações entre cultura e educação era separadamente, ou seja ela não se relacionavam diretamente. A sociedades as viam como coisas distintas sem inter-relações. Para os colombianos a televisão é vista só para transmitir, e a mídia não é um tipo de cultura. A visão que o texto transmite a respeito de tecnologia e cultura é: “Os países ricos que inventem, que criem e que a nós nos deixem a continuar copiando e aplicando.” (Barbero,2000, p.51)
                O autor defende a ideia que para evolução da educação no pais, é preciso mudar o modelo de comunicação e depois fazer reformas tecnológicas. Mas isso não tem que ser mudado só no ambiente escolar mas também na sociedade colombiana. Não há problemas só na comunicação mas tem que ser solucionados antes os meios. Segundo Martín-Barbero “Falar de comunicação significa, em primeiro lugar, reconhecer que estamos numa sociedade em que o conhecimento e a informação tem tido um papel fundamental, tantos nos processos de desenvolvimento quanto nos processos de democratização política e social.” (2000, p.53)   A Colômbia tem em vista que eles precisam mais dá inteligência e do conhecimento do que dá forças das máquinas, mesmo sendo um país de Terceiro Mundo eles tem consciência e valorizam a educação. O ponto de partida para se pensar em educação e comunicação para Jésus é: “(...)na centralidade que o conhecimento e a Informação têm ainda em países como o nosso, Nos quais existem outras necessidades estruturais, Que consideramos básicas, como asDa moradia e saúde para as maiorias.” (2000,p.55Além disso o texto relata sobre as transformações que as sociedades em gerais tem sofrido com o acesso à internet. É claro que ainda tem aquelas pessoas que não tem acesso direto ao meio todavia indiretamente ela tem.“As sociedades centralizaram sempreo saber, porque o saber foi sempre fonte de poder, desde os sacerdotes egípcios aos monges medievais ou, atualmente, aos assessores dos políticos. Dos mosteiros medievais às escolas de hoje, o saber conservou esse duplo caráter de ser, ao mesmo tempo, centralizado e personificado em figuras sociais determinadas.” (2000, p.56)
            Essa centralização dada pela sociedade muitas vezes era questão de poder, como por exemplo os sacerdotes. Só eles entendiam a bíblia isso se interpretava como uma relação de poder sobre a sociedade. Hoje o saber não é só aplicado em um só lugar. Mas ele rodeia o espaço onde vivemos. Antes o saber é limitado nem todos tinham acesso hoje isso já se dá de forma diferente. Ele critica a escola dizendo que a mesma não é um espaço para autodeterminação, e aprender a conviver e harmonizar. O livro não é um instrumento visto para reflexão e discussão, mas sim como um dever escolar. Sendo assim quando acaba a vida escolar do ser logo o hábito do livro também se acaba, visto que ele só tem função na escola. O livro é posto na escola como uma atividade obrigatória, o que acaba se tornando um coisa chata e intolerável entre os alunos. O professor muitas vezes sente-se desestabilizado quando se refere ao ensino de imagens.  Muitos professores se encontram presos aos livros didáticos. A escola desconhece e rejeita tudo o que se passa no mundo audiovisual e que se passa pela cultura oral. Não é discriminada, muito menos descartada a cultura letrada mas as outras culturas devem ser incluídas no processo de aprendizagem do aluno. O livro continua sendo visto como chave de abertura de alfabetização, mas dessa vez é incluída outros meios de cultura como o mundo da informática. “Para tanto, necessitamos de uma escola na qual aprender a ler signifique aprender a distinguir, a tomar evidente, a ponderar e escolher onde e como se fortalecem os preconceitos ou se renovam as concepções que temos sobre política, família, cultura e sexualidade.” (2000,p.58)
            Embora apresente muitas semelhança com o sistema educativo do nosso país, o Brasil. O texto apresenta alguns casos específicos do sistema político da Colômbia. O que torna um pouco complexo entender algumas situações postas pelo autor já que não conheço o sistema político do país, todavia é um texto claro que une política, cidadania, comunicação e educação, visto que um ponto é ligado ao outro.

Por Jessica M. Frattane

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